twilight zone

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , | Posted on 18:40

«fotograma - Death´s Head Revisited - Twilight Zone Episode -  e umas ilustrações feitas com o PhotoScape»

Imaginações – Objecto

O Quarto

[ Mentir sabe bem, nem sempre!]

Autor: NãoSouEuéaOutra 
       4 de julho de 2007

Vou imaginar um pouco, só um pouco; para desenferrujar um neurónio do género primata, quem sabe um platirrineo ou um catarrineo; ou quem sabe um Hominóide tipo: Australopithecus!!!  Assim começo…


Um quarto de hotel. Uma cama. Sobre ela um corpo e à janela outro. Lá fora, um vendaval enorme. Estamos na quinta dimensão. No twilight zone. No limite da realidade. Preto e branco. O chamado crepúsculo que nos direcciona para um lugar onde não há limitações, onde a curiosidade faz o monge vestir o hábito; o mistério impregna pelos poros e os amantes sacodem os corpos sem saber o amanhã. Onde tu fazes o teu próprio guião e lhe dás a sentença. Colocas a voz em off e narras o ocaso. Uma cama. Sobre ela, um corpo e à janela outro corpo. A chuva bate intensamente nas vidraças da janela redonda e, o tecto que é de zinco faz entoar os  sons numa mistura de inquietação e desconfiança. O vento ajuda à festa com seus assobios agrestes. Nenhumas palavras naquele quarto, a não ser a tua voz em plena narração no outside do teu filme. Dizes: “Era tarde e ele levou-a ao hotel. Não!!! Vou recomeçar. Era tarde e ela levou-o ao hotel.”


Os teus pensamentos vão materializando o filme, as personagens são fruto das tuas divagações e que se transformam em vivas e reais na tua mente. É orgânica a tela da tua mente. Quando dás por ti, já não sabes onde está o limite. No entanto, movimentas-te dentro do filme e por mais incrível que seja, não consegues tocar as formas dele. Separam-se misteriosamente, mas tu estás de facto dentro dele. Queres voltar atrás, mas não consegues. Aos poucos perdes as cores e adquires a tonalidade crepuscular. Não sabes porquê!? Eu digo-te: “Entraste na quinta dimensão e ficaste preso nela! Apenas, átomos e moléculas.”
A tua saída é somente uma: "Acabar o filme, antes de seres devorado!!"


Crazy

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in | Posted on 20:23


(...) Come on now, who do you
Who do you,
who do you,
who do you think you are?
Ha ha ha, bless your soul
You really think you're in control?

Well, I think you're crazy
I think you're crazy
I think you're crazy
Just like me
(...)
Crazy - Gnarls Barkley



«Uns anos se passaram, desde que regressei da Índia. Vim tão maluca. Tão maluca, que se existissem psiquiatras e psicólogos na Ilha, tinham sido todos aconselhados por Deus daquela terra, a internarem-me e encherem-me de choques eléctricos. Assim, passaria de Rosa choque a Azul Choque.
Mas é um facto, com toda a sinceridade que tenho encarnada nas pestanas dos olhos, vim toda de cor de Rosa Fluorescente. Por mais que me lavasse, não saia tinta alguma. Houve dias que ficara um pouco mais roxa, outras mais rosa pálido. Sempre Rosa. Sempre Roxa. Sempre outra cor nenhuma, a não ser Rosa, a não ser Roxa. Passou a ser essa, a minha miscelânea de Rosas de criatura ao vivo, enquanto não me mudei para outro país,  a Birmânia e, onde estive na companhia das padaungs. Mas isso é outra história!

Enquanto não abandonei a Ilha, comecei a ver bichos. Bichos gigantes. Uns Bichos tão gigantes diante dos meus olhos acordados. Mas ninguém os via na Ilha, apenas eu. Tão gigantes, que quanto maior ficavam, mais a minha língua saía e crescia e crescia... acreditem que, cheguei-a a vê-la estirada ao sol, em completa confraternização com os camarões, sim, sim esses  kámmaros. Ficava tão zangadíssima que na hora,  nasciam cabelos nas narinas a cada ataque de fúria. De meia em meia hora tinha que ir ao cabeleireiro. Na Ilha, chamada de facto a,  A Ilha, existiam cabeleireiros. Apenas, houvera a extinção de Padres, Psicólogos, Juízes, Advogados, Policias, Doutores. Nem políticos existiam. Era cá uma república da Banana, que não vos conto. Mas, não tinha macacos. Isso posso garantir.
 Um dia, quando olhei para os pés, principalmente para os dedos, e mais concretamente para as unhas... putz, leitores que me lêem ( alguém por aí, torto como eu?), elas tinham feito laços. Meu deus, como eles arrebitavam em cada aresta. Cada ondulação mais provocadora. Nunca vira tanta vaidade num só dia. O estranho de tudo, é que nem sei como elas formaram um nó a si mesmas, e dele, fizeram um laço. Até furaram as unhas, e colocaram um piercing. Não posso fazer a mínima ideia, como as unhas saíram dos pés e foram até à joalharia, numa das várias lojas estendidas em ziguezague no ponto central da Ilha e compararam diamantes. Havia uma unha, a mais invisível de todas, que comprou  diamantes negros. O nó que ela tinha feito na unha, foi engastado com diamantes negros.  Que petulância tinha aquela unha! Além de pouco conversadora.

 Então, percebi porque não conseguia calçar sapatos. Unhas que pensam por si e com tão elaborados nós que formam um laço e com diamantes, não deixam que lhes calce uns sapatos, faça chuva ou neve... nada desse rudimentar objecto lhes parece agradar. Sapatos, o que é isso, para pessoas vaidosas como elas??!!

Coitadas!! Coitada era de mim, que tinha de levar com estas unhas tão metidas consigo mesmas e de peito no ar exclamavam, «não queremos sapatos!! Não queremos sapatos, queremos espelhos.»
Um dia, surgiu um objecto estranho no céu. Pousou em cima de uma banana. Saiu de lá, pasme-se leitor, um homem, mas tão pequeno que quando abria a boca, parecia ter um microfone. Que som tão estridente. Olhei bem, naquele dia,  para ver com olhos de ver, se aquilo não seria uma cigarra disfarçada. Mas não!! Era mesmo um homem bem pequenino. Saiu dentro de uma nave, e disse: «Eu sou o novo Bruxo. O Bruxo da nova Era e que ainda não nasceu. Mas eu já nasci!! Não se deixem enganar pela minha estatura. Vós, terrestres, sereis bem mais pequeno que eu. No Futuro, no futuro, no futur...»
A voz era tão grave, que até mirrávamos de estatura. Naquele momento, percebi logo. As unhas ficaram mais curtas e um diamante negro viu-se obrigado a saltar do engaste. Pensei logo, que estávamos diante de um dilema. Um dilema para as minhas unhas vaidosas e insuportáveis; e um problema de consciência nacional. Sim, nacional...  eu não era a única  vivente na Ilha, mas eu estava muito centrada em mim mesma. Parecia um Rato. Eu era um Rato. Era assim que tinha viajado até à A Ilha. Por isso, a minha cor,  Rosa Fluorescente, é verdade. Consequências. Não vos contei? Aqui está um resumo.
Meditei demais na Índia. Disseram-me, que quando entrei em dissertação vertical, que uma serpente picou-me toda zangada e fiquei de quatro. Andei muda por dias, e apenas espumava, enquanto a Naja vinha atrás de mim sentada num trono e com um ceptro bicudo, me picava na cabeça. Aquilo era irritante. Só quem já passou pelo mesmo pode me entender. Horas levando com o ceptro na cabeça.  A Naja, gritava alto para mim, «cura os neurónios. Inteligência animal, acorda!!» Como não acordei, depois de andar sobre  quatro, virei Rato, antes de ficar Rosa Fluorescente.. Foi assim, que cheguei à Ilha. Um Rato cor de Rosa Fluorescente e que começou a ver um Bruxo Gigante com voz de Cigarra. O cabelo dele, ainda era mais ruidoso que o vento.Isto tudo depois, de ter andado a ver Bichos Gigantes. Não tinham olhos, por isso não tinham Mente, mas tinham uma boca e denunciavam tudo. Mas ninguém os via.

Naquele dia que o Bruxo surgiu e abriu a boca, eu que, já era pequena, como Rato, mais um pouco minguei. Só, e só mais tarde, perdi a condição de Rato, e voltei a humano e vertical. Mas por um breve período, nunca tive consciência que era um rato. Continuava-me a ver como uma Rapariga e que estava toda transformada em cor de Rosa Fluorescente. Ninguém na Ilha dizia alguma coisa. Apenas riam-se e riam-se perdidas, e passavam a correr, e outras ficavam paradas a observar-me.. Sempre pensei, que as gentes daquela Ilha tinham algum problema ocular.  Durante uns tempos, até à chegada do Bruxo, fazia uns malabarismos com uma sobrinha nas esquinas, e as gentes paravam e davam-me queijo. Era com queijo que me alimentava. Nunca desconfiei que fosse um Rato de aparência. O circo, tinha salvo a minha vida de andarilho por aquelas paragens. Com a majestosa cor, poderei dizer agora, era um Rato de Cor de Rosa Fluorescente e que fazia malabarismos com uma sobrinha. Não vivia mal como rato.

Uma noite, o Bruxo que tinha resolvido, hospedar-se em todos os hotéis de bananas, começou a vociferar mais alto, enquanto sonhava. Nessa noite, deixei a janela aberta. Estava um calor tremendo. Tão tremendo, que as minhas unhas, resolveram tirar os seus piercings... má hora, muito má para as minhas unhas. Quase tiveram um ataque de morte. A voz do Bruxo era tão aguda, que os diamantes explodiram e viraram pó!! Mas eu fiquei inteira. Tão inteira, que caiu-me pêlos das pernas. Como havia falta de giletes na Ilha, não me tinha preocupado com a quantidade exagerada de pêlos nas pernas. Foi até uma bênção, dava-me jeito essa condição, para os meus malabarismos de sobrinha. Mas as minhas unhas, ficaram inconsoláveis. Choraram tanto e tanto, que não houve lenços suficientes. O Bruxo, estava alucinado, e balbuciava tanta coisa que não se percebia. Mas o falo dele, descera pela bananeira abaixo, e estava tomando banho no mar. Umas sardinhas, estavam rodeando ele. Ouvia-se um música tão estranha. Poderia dizer que quase se ouvia o sibilar das sereias a Odisseu.

- continua depois... -







The HELL paradise

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , , , , , | Posted on 21:54


Este texto que se segue... inédito e absolutamente escrito em lucidez. Apenas usando teclado e mãos e pensamento. Nunca mais haverá mais. Apenas um dia. Nenhuma correcção ortográfica.


'' Bebendo acetona com unhas de cabelo. Sentada numa taberna de tufos ao calor da tua canção, sempre cheia de enxofre. Posso permitir-me a escrever, e a ensaiar sem tocar em nada, em plena hipnose. Bem vindo Neptuno dos loucos, aos meus dominios!! Obrigado a Urano pela tua vontade de ser rebelde comigo, e a ti, Plutão por me guiares a mundos que nem desconfio e fazer-me voltar! Claro, a mercúrio. Esse Hermes que voa de um lado para o outro e me deixa escrever de forma fútil e rudimentar.''


||  corre-me nas veias, o sangue dos Malditos, dos Aprisionados, dos Devorados, dos Visionários acorrentados, dos que São... nunca mais é, isso que é!!! Procurei uma idolatria, algo a que idolatrar; descobri que não sei como se idolatra o que não se aprendeu. O Caos, não quer escrever, quer se perder. Voo(ltar) e não mais, esse mais e já está, não há idolatria. Prego os braços, já pregados e as mãos tentam despregar. Dizem as unhas dos pés, que preciso tirar os dedos. E com os dedos, retirar as unhas, e com as unhas, achegar a um dissolvente, ou um reagente que idolatradamente retire o verniz delas com as Senhoras Donas Unhas.
O céu estremeceu, e caiu uma chuva de um convento numa gaveta.  Há uma chave a berrar. Dizem que a Nossa Senhora está a pregar para portas erradas, porque tem lágrimas amarradas. As chaves até já têm dentes, por forçarem tantas vezes a abrir as 458 mil  mãos que tenho e que teimam em abrir portas fechadas que os demónios de chico nariz empestado cú amarrado peludo nas ventas que o pariu não deixam. Até aprenderam a ladrar, e descobriu-se que os surdos nasceram de repente, numa só hora, que até os sinos resolveram fazer greve com açorda viva. Dizem que nela colocaram bacalhau, e que com uma mão puseram o pirolito de açúcar a rezar mel, porque lhes pareceu que havia pólen demais no ar, e as abelhas de tão bêbedas de vinho amarelo, ficaram amarelas, e até começaram a usar óculos escuros e farda às riscas pretas e mais amarelo para não serem confundidas.

 «Dante, dante, oh, dante... que cheiro é este?!! DANTE?!!!»

Cof cof cof... cheira a enxofre, ai ai é ovo podre. Não, não... é uma velha parida criança. Uiva como os lobos e não é lobo e tem um olho e me olha como Lua. Creio que é o Inferno da Coelha, da Hiena, de Ti. Cof cof cof... uma tortilha de militares a mijarem em cima da chaminé, e com os pés rezam a última constituição. De repente, ficou tudo cagado, e o Senhor desceu à terra e fez-lhes uma cruz. Sem demorar, nasceram coentros e subiram até às guelras e assim todos suicidaram. Nenhum deixou um filho. Tinham a espada no coração. A razão no pénis e a boca no ânus. Houve uma paródia anal, num ano anual em que todos souberam que a vida das moscas é mastigarem apenas putrefacção e quererem convencer que é vida. Cof cof cof, o demónio está apertar-me os seios nasais. Diz-me a berrar como os gigantes, que precisam crescer tanto para fazer valer a sua voz,  que é para sentir melhor o enxofre. Veja-se, que até quer-me convencer que é azul, e ainda há pouco tentou dizer-me que era rosa. Até já cresceu um pouco mais de estatura e tentou convencer-me que é um piri-piri e que devia olear a vagina com aquilo.

Redondo, muito redondo arrota. Depois volta e arrota na rota da roda e põem-se a dançar como um louco. Mija-se a rir e diz-me para continuar. Que sou como um pião a rodopiar, e que até a saia se põem a rir. Diz que comprou um dentista a toda a hora, que a cada minuto coloca brilho nos dentes. Desfaz-se a rir e depois cospe-me na cara. Diz-me que é para dar banho às minhas rugas, ainda não aparecidas mas já com notas de ir cavando os regos em tão precoce idade, que quando era criança, já era velha. Comeram-me o sexo e foram-se a rir com a vagina às cavalitas para debaixo de uma árvore. Ainda ouço o riso. Parece que está oco. Uma puta vergonha puta que segundo me contaram os escorpiões, deitaram-se não só com a vagina às costas e a rir, como ficaram rezando ao quadrado contrário com criançinhas nas mãos. Fizeram imensas blusas, e cuspiam a seiva da minha vagina que berrava, DEUS É VIVO.  Eles riam riam riam, os homens feios, corcundas, costas de espinhas, cheiro a peixe de cinquenta dias. O filme era um terror lindo a sol de meio dia abrasar. Eles tinham bronzeados que faziam as mulheres amar tanto, mas elas amavam era a minha vagina às costas deles. Eles esqueceram-se que a tinham colocado lá, por isso é que eu andava como um palhaço desdentado à volta do mundo, em cima do dedo pequeno à minha procura. Eu estava lá em cima deles. Tinha me transformado em 555,00011155858 vaginas. Tinha o tamanho de uma areia. Tal a crueldade. Eles fodiam que nem moscas em cima do esterco de todas as bolachas que surgiam a voar no ar. Usavam canas de pesca para pescar no céu.. coooFF CCoooFFf... estão a mandar-me calar. Estou a ofender a plateia. O director de cena diz que tenho um cabelo caído na testa, está colado com UHU!! Preciso pintá-lo como se fosse uma zebra para poder descolar ele, sem partir.Sem partir nem um pouco. Tenho que fazer um fio de cabelo de zebra e pô-lo a conversar. A conversar que é Manuel da Portela, e que o diabo não tem unhas nos pés, e deus nasceu careca.
Manuel da Portela, de tão putela, disse que  todas as mulheres são umas mulheres.  Mas ele está enganado. Tem este hábito de vestir de Maria Putela e pôem-se a falar assim, na minha boca e que nem é boca. Mulheres, têm a  razão, o coração a falar à vista e não precisam de óculos escuros. As que precisam, são aquelas que o homem disse, senta-te e eu dou-te seiscentos euros diários e és o que eu quero. Nada mais ouvirás e teus ouvidos têm sebo que não acordam nem um mosquito. Pegas tua malinha Prada, teu anelinho Cartier, teu rímelinho Ester lauder e vais às escondidas beijar o teu amantinho, que nunca te levará e eu serei o rei das sempre acompanhantes siliconadas e apenas para elas tenho força no meu falo de pénis que outro nome não põem e que é feio, de tão feio que nem à vagina pode se comparar de tão bela que ela é.... Mas é só a ti que te amo, e por isso te compro inteirinha, e inteirona. És tudo para mim, por isso tens de ser verdadeira, inteira e toda minha. Eu amo-te entre todas, mas nunca estou para ti.

coofff ccoofff, não querem mais que seja actriz na peça. O roteirista não leu uma única frase dele. Eu pus-me a falar, com um texto invisível à frente e com um Diabo de rabo recto cruzado à barriga com unhas amarelas na ponta e colocado  na minha retaguarda a picar-me com um alfinete.. Cooofff cooofff, tanto enxofre a ser vomitado. Sinto um frango a voar por aqui. O palco está esquisito, Até faz rito, e nisto grito que é galinha e o pano parece abaixar, mas na plateia, todo o mundo do Renascimento parece ter reencarnado no papel da parede. Muitas palmas e a palavra não ouve-se e gritam, « Não abaixam o pano. Queremos mais. BIS BIS...»
 Ao fundo, um grande arrogante, berra e diz: «Cultiva-te puta. Mas não me peças a mim, porque eu sou o maior consumidor e ganancioso de conhecimento. Apenas quero engordar. Quero ser o mais poderoso. Por isso, não sou humilde e não compartilho conhecimento. Todos deveis ser burros e por isso, tenho que vos fazer burros e nunca deixar que o conhecimento vos chegue. Bebo de tudo, e grito que vós sois uns incultos, mas não vos dou nada. Preciso da vossa burrice para ser o mais inteligente e assim, como um mata moscas, posso acertar-vos. Sois feitos de leprose para mim, merdas sem túmulo. Vão se cultivar seus e suas inúteis. Tu, principalmente tu, que estás para aqui a escrever merda. Pura merda sem sentido. Traste de pessoínha, que nada será lido.Cultiva-te, vai-te cultivar que o amor não te cultiva e nem eu. Não te dou nada. Ninguém te dará nada. Nem os livros. Ficarás incapacitada mentalmente de aprenderes a cultivar-te. Cultiva-te, vá. Não escrevas parolices. »
Retiro-me e um cheiro ainda maior de enxofre me chega... uma horda de corvos surge, e todos cagam em cima da minha cabeça. O palco todo se abre, e surge uma orquestra. Não, não é de Wagner. É uma orquestra de andorinhas com panteras. Vejo a Rainha Maria Antonieta de França sentada mesmo à frente. Não tem pão, coma bolos, diz-me. Atira-me tantos bolos que fico toda cagada. Ela ri-se que nem uma perdida. Está toda azul. Deve ser do sangue azul. Quase fico amarela de tanto rir. Forço demasiado a mandíbula. De tanta veemência já tenho o pescoço no chão apoiado pelo queixo. Naquela hora, cai um velho coxo do telhado e nesse momento, a menstruação sai-me pela barriga. Grita por mim. Diz-me que quer criar uma pintura. Fazer o mais cheiroso quadrado que o mundo já cheirou. O mundo dos papeis. Aquelas telas grossas. Algodão puro. Linho puro. Vejo nascer bocas entre o sangue, e o velho começa a lamber. Diz-me que são rosas. No fundo, uma velha com pernas de criança e braços de serpente, diz-me que são rosas. Rosas que se vertem de um conto alemão que imigrou para a Índia, nos tempos em que Buda andava à procura de si.   ||

Depois escrevo mais se vier o apetite...devo ter sido picada por um vespão, porque nunca vi tanta grosseirismo junto... 
Quem terá escrito isto em mim? Hoje, questiono-me se estaria tão lúcida quando comecei a escrever isto?? Apesar de estar normal,  escrevi por brincadeira! 

TPM, (já em estado hemorrágico)  é a sua assinatura.

NãoSouEuéaOutra, in num dia que não existiu, apenas se assistiu - 2012 - (C) direitos reservados da Louca

Inferno

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 18:21




''Dantina''* no Inferno

meu ventre grávido abortou,
ruindade daquela boca asquerosa
se lançou sobre mim como hiena,
gananciosa e arrependida da doação.

era um clic, um clic apenas,
e apenas ficou como nó na garganta
e imagem de arrependimento.
maldito sejas,
porque os teus genes são capacitados
para matar, abortar.

não foi o amor.
foi o teu medo.
foi o bicho que te devora.
não vês, pequeno homem inteligente cego.

filho dos poderes,filho do PAI, dos homens, Do diabo
renegas as mulheres no fundo da tua alma,
apenas a tua lógica tão lapidada, cega-te...
posto que discursa envaidecida e com o hino dos belos argumentos
e parece tão fácil ficar seduzido e até crer da tão boa retórica;
mas se a vontade abre a boca, o acto te trai,
trai mortalmente e perdes o lugar do divino.

matar ventres, condena-te ao estatuto de verme.
pobre da tua origem, e nem sabes. como a lógica come-te.
mais vale morrer como um Georg Cantor, um Kurt Gödel...
esses homens provaram, o que tu não verás,
sim, pela tua voraz lógica.
que tragédia!!!


vives do lodaçal dos homens,
pareces mais parido de um homem,
do que de uma mãe.
miras as mulheres, rasgas em trapos;
miras os homens, neles teces intrigas
e tudo o que mais desejas é ser como eles.
senhor de poderes nojentos, rei cínico e sádico.

precisas de berrar com a mulher,  para te sentires superior.
mas negas-te a berrar diante do teu superior.
tens medo.
precisas agradar.
precisas estudar o sadismo,
e imitá-lo numa curva próxima.
porquanto, fazes de cobaia as  mulheres.
treinas a tua falsa autoridade,
a tua doente mente gananciosa
USAS
do indefeso que te assemelha.
como és diminuto aos olhos da vida.
Não Vês?
Não Tens Olhos?

o teu coração, é como as pedras;
matas, depois fazes festas no cadáver
como se a matança nunca haveria acontecido.

lastimávelmente, és o último dos homens...
aquele a que damos o nome de DESILUSÃO ÚLTIMA.
fecho o caixão, preciso enterrar-te e fugir desta torre.
Da Tua TORRE de MORTE.

Não é poema e nada  de poema é de, NãoSouEuéaOutra
- às tantas é  primavera (ou será Inverno) de 2012 -

||  corre-me nas veias, o sangue dos Malditos, dos Aprisionados, dos Devorados, dos Visionários acorrentados, dos que São... nunca mais é, isso que é!!! Procurei uma idolatria, algo a que idolatrar; descobri que não sei como se idolatra o que não se aprendeu. O Caos, não quer escrever, quer se perder. Voo(ltar) e não mais, esse mais e já está, não há idolatria. Prego os braços, já pregados e as mãos tentam despregar. Dizem as unhas dos pés, que preciso tirar os dedos. E com os dedos, retirar as unhas, e com as unhas, achegar a um dissolvente, ou um reagente que idolatradamente retire o verniz delas com as Senhoras Donas Unhas. SEGUE NESTE LINK


*inventei o feminino de Dante.  a propósito do Inferno  de Dante.

There´s a Place IX

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 08:42




« vou subir na íngreme estrada da vida. vou acasalar nos tempos, esses que se situam entre o passado e o futuro. serei uma noiva escolhida à boca do destino, dizem os deuses e as deusas. serei acolhida como água da fonte, e beijada nas pétalas da carne; da fronte nascerá essa razão primordial de todas as cordas musicais.

não vim, porque quis, vim porque fui escolhida. escolhida a escolher-te. não me perguntes pelo nome, isso de que falo e escrevo. é-me interdito. volto a apaixonar-me. isso não morreu, apenas adormeceu. »

People

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , | Posted on 08:32


« ali vai o meu caderno, gordo, nas mãos de um Amante. nele anoto, todas as maravilhas e todas as penas. grosseiro e belo andam de mãos dadas. o Amante, só acontece por direito e não por defeito. sim, está ali escrito. a minha vontade, é apertar-te o pescoço e sufocares de tanto amor, que só o estrabismo seria o teu Mestre. sim, vou rir-me. assim, '' Muah ah ah! E remuah ah ah! '' »

Objectos

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 08:21



There´s a Palce VIII

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 08:11




« trabalhavam minuciosamente. um rigor fatídico e exuberante. cada linha, pensada com perfeição, porque a imortalidade lhes era permitida. arquitectos do tempo, registados nas fachadas. eugenia arquitectónica que não seguiu o tempo nas mãos do futuro. não há mais pormenores, não há mais nada. a imortalidade é da mulher, e essa transcende todos os tempos, e nem as arquitecturas perdidas nos séculos podem se queixar.

 '' a criatividade pertence ao vaso'', diria alguma destas musas arquitectónicas que habitam as avenidas e que choram, talvez, a sua mortalidade, porque os arquitectos se perderam. »

There´s a Place VII

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 07:56



« nem tudo tem de ter uma frase, uma voz, um grito... pode muito bem, não ter nada. aqui, nem tudo morre. vive-se e, estou observando. »

There´s a Place VI - Bento da Rocha Cabral

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , | Posted on 07:45



« entre o antigo e o moderno, muito pouco fica entre dois dedos de conversa. há nomes e lugares que se alargaram na memória e outros que se estreitaram. o Bento da Rocha Cabral doou a quase totalidade da sua fortuna, amealhada no Brasil, para que fosse feita uma fundação de utilidade pública e sem fins lucrativos, na área das ciências biológicas. no ano de 1921, segundo consta no testamento. ali, foi descoberto, por Egas Moniz, a visualização por radiografia da anatomia do coração, a Angiografia. »


UM POUCO DE HISTÓRIA NACIONAL 

Bento da Rocha Cabral



O nome de Bento da Rocha Cabral (1847-1921), transmontano de nascimento e “brasileiro” de fortuna, está duplamente ligado à história da freguesia de São Mamede. Em primeiro lugar, o topónimo referente à calçada que liga o Largo do Rato à Praça das Amoreiras; depois, o instituto de investigação científica, situado na então designada Calçada da Fábrica da Louça, renomeada em homenagem ao benemérito em 1924. De acordo com o seu testamento, aberto em 1921, boa parte da sua riqueza, incluindo o seu palacete, foi destinada à criação do instituto que mantém o seu nome e actividade desde 1925. 




Nasceu em Paradela de Guiães, concelho de Sabrosa, em 29 de Janeiro de 1847 e faleceu em Lisboa em 1921. Emigrou para o Brasil, onde casou com Maria Jaymot e acumulou fortuna. Regressado a Portugal, sem filhos, fixou residência no palacete da Calçada da Fábrica da Louça (depois com o seu nome em 1924). Viajou pela Europa e América do Norte, de acordo com o seu interesse de autodidacta em assuntos culturais e científicos. Espírito republicano, também foi motivado pelas questões sociais. Estavam reunidas as premissas pessoais e as circunstâncias do seu tempo para que destinasse a sua fortuna, após a morte, às mais variadas obras de cariz social e cultural. No seu longo testamento,B. R. Cabral contemplou desde a sua freguesia natal, passando pelos seus familiares e empregados, às mais variadas instituições de apoio social e de âmbito cultural e artístico. Facto particularmente curioso para a história da freguesia de São Mamede foi o seu desejo de que se erguesse na então Praça do Brasil (denominação oficial do Largo do Rato entre 1910 e 1948) um monumento à memória de Pedro Álvares Cabral; porém, o monumento que veio a existir, inaugurado em 1940, situou-se noutro lugar, embora não muito longe do Rato, foi uma oferta do governo brasileiro. Mas a materialização da vontade de Bento da Rocha Cabral foi particularmente bem sucedida com o instituto científico que perpetua o seu nome desde 1925. 

 O legado de um benemérito 

O nome de Bento da Rocha Cabral está duplamente ligado à história da freguesia de São Mamede. Em primeiro lugar, o topónimo referente à calçada que liga o Largo do Rato à Praça das Amoreiras; depois, o instituto científico, situado na então designada Calçada da Fábrica da Louça, renomeada em homenagem ao benemérito em 1924.

 Regressado do Brasil, onde amealhou grande fortuna, Bento da Rocha Cabral pôde dedicar mais tempo aos seus interesses culturais, sobretudo ao seu gosto pela ciência. Numa viagem aos Estados Unidos, tomou conhecimento da Rockefeller Foundation, em cujo modelo se inspirou para criar um instituto de investigação em Lisboa, o que veio a suceder, por disposição do seu testamento aberto em 1921. Indicou também que esse estabelecimento fosse dirigido por Matias Boleto Ferreira de Mira (1875-1953), professor de Química Fisiológica na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, que o “brasileiro” transmontano admirava pelos seus artigos e opiniões no jornal republicano 
A Lucta, dirigido por Brito Camacho. 

A singularidade deste tipo de doação, em Portugal, começou por levantar alguns problemas. Na sessão de 16 de Agosto de 1921 da Câmara de Deputados da República, o ministro da Instrução Pública, Ginestal Machado, apresentou uma proposta de isenção da contribuição de registo da parte da herança de Bento da Rocha Cabral destinada à formação do instituto. Em 23 de Março de 1922, Ferreira de Mira, então deputado daquela Câmara, renovava o mesmo pedido de isenção, enviando à mesa um projecto de lei com o princípio de isentar daquela contribuição os legados destinados a fins idênticos; essa isenção existia apenas para as instituições de caridade. O projecto foi aprovado em 19 de Maio de 1922 e pelo Decreto n.º 8.315, de 11 de Agosto, desse ano, foi reconhecida, para todos os efeitos legais, a utilidade pública do Instituto de Investigação Científica Bento da Rocha Cabral (IRC). 

As obras de adaptação da antiga moradia tiveram início em 1923 e os trabalhos de investigação, na área da Biologia, foram iniciados em Novembro de 1925 pelos quatro investigadores do instituto: M. B. Ferreira de Mira e seu filho Manuel Ferreira de Mira (ob. 1929), Luís Simões Raposo (1898-1934), que empreendeu estudos sobre a cultura de tecidos, e Fausto Lopo de Carvalho (1890-1970). O instituto começou a funcionar com quatro secções: Fisiologia (tutelada por Joaquim Fontes e Mark Athias, 1875-1946), Histologia (por Augusto Celestino da Costa, 1884-1956), Química Biológica (M. B. Ferreira de Mira e depois Kurt Jacobsohn, 1904-1991) e Bacteriologia (primeiro com Lopo de Carvalho e M. Ferreira de Mira, e depois da morte deste, com Alberto de Carvalho). 

O IRC acolheu o trabalho de prestigiados investigadores; entre outros, destacam-se o parasitologista Carlos França (1877- 1926), a fitopatologista Matilde Bensaúde (1890-1969), a primeira portuguesa doutorada em ciências biológicas, e o Padre Joaquim da Silva Tavares, S.J. (1866-1931), fundador da revista Brotéria. Foi aqui também que Egas Moniz (1874- 1955) desenvolveu parte dos trabalhos experimentais, nomeadamente os ensaios com cães, que conduziram à descoberta da técnica da angiografia cerebral em 1927, assim como as experiências de desenvolvimento da angiopneumografia com a colaboração de Almeida Lima e Lopo de Carvalho. Com a vinda de Kurt Jacobsohn, para o instituto, em 1929, iniciou-se a investigação em Bioquímica em Portugal. 

O IRC apoiava os investigadores com todo o material necessário para as suas pesquisas e publicava os seus trabalhos de investigação. O instituto também organizava anualmente seis conferências, cujos trabalhos eram publicados. Para além dos relatórios de actividades e contas, anuais, o instituto manteve duas publicações periódicas de grande prestígio científico: Travaux de laboratoire de l’Institut Rocha Cabral, desde 1927, e Actualidades Biológicas, desde 1929 (em Coimbra) e a partir de 1934 em Lisboa. 

Por não pertencer ao Estado, o IRC defrontou-se sempre com o problema do financiamento. Quando da sua fundação, Bento da Rocha Cabral dotou-o de um fundo constituído por valiosas acções, mantendo ao mesmo tempo a esperança de que, dado o interesse científico da instituição, pudesse contar com apoios estatais, o que não aconteceu. A Fundação Gulbenkian apoiou o instituto, nomeadamente entre 1959 e 1962. Uma solução satisfatória foi o investimento em rendas prediais. Mas depois de 1974, com a desvalorização do escudo e o congelamento das rendas e os seus valores tendencialmente irrisórios, colocaram-se sérios problemas financeiros ao instituto, o que penalizou a sua capacidade de trabalho. 

Recentemente, foi constituída uma quinta secção, a juntar às quatro já referidas, dedicada à História e Filosofia das Ciências; dada a própria natureza e objectivos científicos do IRC é dada particular atenção à História das Ciências Biológicas, tanto na vertente das Ciências Naturais, como da Medicina e da Saúde. Actualmente, o instituto também presta apoio a investigadores com bolsas e projectos, mantém um Biotério, para fornecimento de animais para investigação e funciona como sede da Sociedade Portuguesa de Biologia. 

Uma menção deve também ser dada, nestas curtas linhas, aos sucessivos directores do IRC: o já referido Prof. Ferreira de Mira, entre a fundação e a data do seu falecimento (1953); Joaquim Fontes (1892-1960), fisiologista; João Carlos Mirabeau Cruz (1914-1996), docente de Fisiologia; Ruy Eugénio Carvalho Pinto (1924-2009), bioquímico, entre 1996 e 2009. Actualmente, o instituto é dirigido por Manuel Diamantino Pires Bicho (n. 1950), professor de Genética da Faculdade de Medicina de Lisboa. 

POR, Manuel Paquete IN São Mamede em Revista da Edição de Setembro´2010

There´s a Place V

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 07:30



« há um lugar que tem um Nome. um Nome sem nome. dorme em todo o lugar, afaga tudo o que é, adormece sem destino e sopra no teu coração. »

There´s a Place IV

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 09:51



«não se vive apenas de sombra. não!!! grita as entranhas. vive-se também de luz. essa que surge bela, e que o poder tanto oblitera. será sobre essa beleza que morrerei.»

There´s a Place III

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 09:44



«existem estas contradições. alguns dizem que são obsoletas. outros há que não acreditam na reencarnação, mas mergulham na história velha do mundo famintos de renascerem. o velho ditado, diz que as casas velhas são retratos da memória que nunca haverá de torcer nos tempos. que os seus olhos são como labaredas a ensinar que do tempo a memória nem sempre é carrasco, e que a beleza perdura até numa brecha... e esse lugar até pode ter sido o ninho do mais belo encontro de amor que duas pessoas podem parir. mas é preciso saber ler na velhice dos tempos, o que estas casas e estas portas e janelas têm escrito nos seus livros. »

There´s a Place II

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 09:34




« como me chamarão à boca de todas as casas, todas as portas, todas as janelas? estou cansada de espreitar as ruas. passear como uma puta sem destino. aquela, ao menos, sabe onde irá passarinhar. eu, apenas, engulo betão de obras a cair, surrealismos gastos pelo descontentamento. começo a entender estas fachadas! Caeiro tem razão, a cidade está morta e vazia de Alma. »

flowers and old houses

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 09:25




« quero rasgar tudo por dentro. não sobrar nada, nem a memória. depois, recolher-me na morada das flores e não mais me avistar em casas perdidas. »

There´s a place

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , | Posted on 07:49




«às vezes olhamos e ficamos imersos em lugares comuns, presos por paralelas e círculos. Qualquer coisa começa a mexer por dentro. Às tantas, penso que são os teus olhos que já esqueci, mas permanecem em mim como manhãs Orientais.»

Like a Food

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 07:22





«da normalidade dos dias. Nem se repara, apenas se sente!»

A Sebenta d´Alhos IV

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , | Posted on 07:05




«tenho esta demência dos sentidos. Uma demência que nunca cheguei a concretizar e que vivo-a diariamente. Nunca esperou nada, porque nada para ela existe. É este o demónio calado. »

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